“As pessoas, os lugares e a cultura marcaram a minha experiência”
Carlos Jesus, funcionário da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, embarcou, este ano, numa das maiores aventuras profissionais e pessoais da sua vida – passou um mês na Tailândia, ao abrigo o Programa SWAP AND TRANSFER. A ENGINews quis saber tudo sobre a experiência, há muito sonhada pelo técnico do Departamento de Engenharia Civil.
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O que o levou a embarcar nesta aventura?
O intercâmbio de estudos não foi uma questão pensada no presente, este projeto pessoal e institucional nasceu na altura em que eu ainda era aluno de Universidade do Minho na área de Engenharia Civil. Esta ideia enquadrava-se, especialmente, nos programas de mobilidade de Erasmus Mundus (SWAP AND TRANSFER Julho de 2015) tal como aconteceu, mas com a diferença de o ter realizado não como aluno mas como funcionário. O grande peso desta decisão passou por eu gostar de novos desafios, particularmente aventuras profissionais na minha área e descobertas de novas realidades. E porquê a Tailândia? Escolhi os países asiáticos devido ao grande contraste sociocultural e daí a minha escolha ter sido a Tailândia. Quais foram as maiores dificuldades? Foram algumas, mas nada que me fizesse desistir de cumprir um dos projetos que tanto ambicionava. As dificuldades neste projeto foram diversas em determinadas fases, desde da parte de convencer os meus superiores e família de que seria um ótima experiência profissional e pessoal, até à parte de reunir toda a documentação exigida pelo projeto “SWAP and TRANSFER”. Ultrapassada essa fase, chegado à Tailândia, como foi a adaptação? Na Tailândia enfrentei pequenas dificuldades devido à barreira linguística – apenas uma pequena percentagem de pessoas fala inglês. Depois, a questão alimentar que no início também não foi fácil. Estas questões foram rapidamente ultrapassadas com ajuda de um grande amigo, para mim um irmão, que é também ex-aluno do Departamento de Engenharia Civil. Na Universidade de BURAPHA, no departamento de Engenharia Civil, onde foi realizado o programa de mobilidade, não houve qualquer dificuldade em cumprir o plano de trabalhos, apenas o tempo que voou. Foi complicado cumprir o meu plano a tempo e despedir-me de todas as pessoas que conheci e que foram a minha segunda família durante a estadia. Que desafios apontaria a esta experiência? O maior desafio que tive foi mesmo realizar e cumprir o meu plano de estudos dentro do prazo estabelecido. Surgiram, claro, desafios triviais desencadeados diariamente, desde uma simples tarefa doméstica até ao desempenho da mais complexa. Um experiência como esta deixa várias recordações…quais destacaria? Passados dois meses, as recordações são imensas e diversas… Foram as pessoas, os lugares e a cultura que marcaram a minha experiência. Trabalhei com pessoas magníficas que se preocuparam com o meu bem-estar se mostraram sempre disponíveis para ajudar. Aproveito para deixar o meu agradecimento a toda equipa da Engenharia Civil do Universidade de BURAPHA (Tailândia), aos alunos de mestrado e doutoramento, e em especial, ao Professor Taweechai, meu orientador e amigo. |